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Tráfico de drogas

Governo volta a pedir clemência para paranaense detido na Indonésia

Agência Estado
25 abr 2015 às 09:51

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O governo da presidente Dilma Rousseff voltou a pedir clemência para o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, de 42 anos, detido por tráfico e condenado à morte na Indonésia. A solicitação é feita às vésperas de uma reunião em que, provavelmente, será informada oficialmente a data do fuzilamento de Gularte e mais nove estrangeiros.

A Indonésia convocou o representante da Embaixada do Brasil no país, juntamente com os diplomatas de todos os países que têm cidadãos no corredor da morte, para comparecerem a uma reunião neste sábado (25), às 2 horas de Brasília, na prisão de Nusakambangan, em Cilacap, a 400 km de Jacarta, para serem informados sobre os próximos passos a serem adotados em relação aos condenados.

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Embora o assunto não tenha sido adiantado, a praxe é que os governos sejam convocados para tomar conhecimento da execução 72 horas antes de ela ocorrer.

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Em mais uma tentativa de evitar a morte de Rodrigo Gularte, o encarregado de representante da Indonésia no Brasil foi chamado ao Itamaraty, no fim da tarde de ontem, para ouvir um novo pedido de clemência.


O embaixador Carlos Alberto Simas Magalhães, subsecretário-geral da comunidade brasileira no exterior, disse ao ministro-conselheiro da Indonésia Rizki Safary, que embora o governo brasileiro não desconsidere a gravidade do crime cometido por Gularte e respeite a legislação local, apelava para que ele não fosse fuzilado, por "razões humanitárias", já que foi diagnosticado com esquizofrenia.

As relações entre Brasil e Indonésia estão estremecidas desde a execução do brasileiro Marco Archer Moreira, em 18 de janeiro, condenado por tentar entrar na Indonésia com 13 quilos de cocaína. Em represália, a presidente Dilma se recusou a receber as credenciais do novo embaixador indonésio no Brasil, Toto Riyanto, em 20 de fevereiro. Por isso, hoje o principal representante indonésio no Brasil é um ministro-conselheiro e não o embaixador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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