Um ataque cibernético em larga escala iniciado no dia da independência dos Estados Unidos, 4 de julho, derrubou páginas do Departamento do Tesouro, do Serviço Secreto e de outras agências do governo norte-americano. Sites governamentais da Coreia do Sul também foram atacados.
A ação ocorreu na forma de um vírus de computador programado para acessar repetidamente determinadas páginas, sobrecarregando os servidores. Os serviços secretos sul-coreanos suspeitam que a ação cibernética tenha sido promovida pela Coreia do Norte ou por forças pró-Pyongyang. Funcionários dos EUA ainda não se pronunciaram em público sobre o ataque nem sobre qual seria a origem.
O jornal "The Washington Post" informou que sua página na internet foi um dos diversos sites atingidos pelo ataque. Porções dos sites governamentais norte-americanos, entre os quais figuram também o da Comissão Federal de Comércio e o do Departamento de Transportes, ficaram fora do ar durante todo o feriado da semana passada nos EUA e assim continuaram na segunda-feira e ontem.
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Hoje, o Serviço Nacional de Informação (SNI), principal agência de espionagem da Coreia do Sul, informou a um grupo de parlamentares que suspeita de participação da Coreia do Norte ou de simpatizantes de Pyongyang, disse o assessor de um dos legisladores presentes. Ele falou sob a condição de anonimato por se tratar de informação sigilosa. O SNI sul-coreano informou que não confirmaria imediatamente a versão, mas que estava cooperando com as autoridades norte-americanas.
Amy Kudwa, porta-voz do Departamento de Segurança Interna dos EUA, disse que uma equipe de prontidão avisou outras agências federais e organizações parceiras sobre os problemas e "recomendou medidas para mitigar o efeito dos ataques".
Pessoas com familiaridade com o assunto observaram que ataques a computadores do governo norte-americano são comuns e que o fato de o problema persistir por três dias é indício de uma ação sofisticada.