Hackers tentaram neste fim de semana invadir sites do governo de Israel, incluindo as páginas do primeiro-ministro, do Ministério da Defesa, do Ministério da Educação e do Escritório Nacional de Estatísticas. Os ataques foram associados ao grupo ativista Anonymous. Segundo um especialista da área de tecnologia de Israel, o dano foi mínimo, já que o país está preparado para se defender desses ataques.
O ministro das Finanças do país disse que os sites do governo estão funcionando normalmente. Em comunicado ele afirmou que o site Ministério da Educação havia ficado temporariamente fora doar "por causa de uma falha técnica, que já foi corrigida", e não entrou em detalhes.
Em entrevista à Rádio do Exército, o chefe do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento, Yitzhak Ben Israel, considerou que o danos aos sites israelenses foi "mais ou menos inexistente". "O grupo Anonymous não tem essa capacidade, e nem é seu objetivo, destruir partes da infraestrutura que são essenciais ao país", disse, sinalizando que o objetivo da ação seria, provavelmente, o de chamar a atenção para o debate sobre o conflito israelense-palestino.
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O cofundador da consultoria israelense de proteção de dados Cyberia, Guy Mizrahi, confirmou que os sites israelenses foram atacados nos últimos dias. Segundo ele, ontem, várias páginas governamentais foram invadidas e algumas mensagens foram deixadas. Além disso, ele disse que dados foram roubados. "Isso não significa que Israel está sendo jogada para fora da Internet ou que os semáforos vão parar de funcionar amanhã, mas é certamente um ataque significativo."
Em novembro do ano passado, durante combates entre palestinos e israelenses na Faixa de Gaza, houve diversos registros de ocorrências mal sucedidas para tirar sites israelenses do ar. Segundo Israel, foram mais de 60 milhões de tentativas de invasão.
Um militante do movimento Hamas elogiou a última tentativa de ataque. "Deus abençoe as mentes e os esforços dos soldados da batalha eletrônica", escreveu Ihab Al Ghussian, porta-voz do governo de Gaza, em sua página oficial no Facebook. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.