Um relatório conjunto da Anistia Internacional, Ansa e Oxfam estima que existem mais de 210 mil armas leves ou pequenas em circulação no Haiti - a maioria ilegais. E o desafio é desarmar a população.
Intitulado "Chamada para um forte controle das armas - Vozes do Haiti", o estudo mostra que o Haiti não tem produção própria de armas. Portanto, todos os grupos armados dependem de fontes externas. A pesquisa relata que o tráfico ilegal é comum, geralmente obtendo armas originadas dos Estados Unidos, da República Dominicana, da Jamaica, da América Central, da África do Sul, de Israel e até do Brasil.
"A violência armada continua tirando a vida de muitas pessoas em Porto Príncipe, a capital do Haiti, apesar da presença da Força de Estabilização da ONU (Minustah). Grupos armados nas áreas pobres- alguns partidários do ex-presidente Jean Bertrand Aristide, alguns apoiadores de grupos políticos rivais, e guangues criminosas - entram em conflito com a Polícia Nacional do Haiti e a força militar da ONU, ou contra elas mesmas", descreve o documento.
Leia mais:
2024 é o ano mais quente da história da humanidade, calcula observatório Copernicus
Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez
ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino
Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025
Ouvido pelas organizações, o integrante da organização Médicos Sem Fronteiras, Ali Besnaci, estima que recebe três vítimas de armas de fogo por dia, além das que vão para outros hospitais ou são simplementes assassinadas em Porto Príncipe.
Informações da ABr