A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, virá a Brasília em março para preparar a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao País ainda neste semestre. Programada para o segundo semestre de 2009, essa agenda foi atrasada pela ausência de um embaixador dos EUA em Brasília desde o final de agosto.
A chegada a Brasília do novo embaixador americano, Thomas Shannon, tende a destravar essas visitas. No último dia 8, Shannon apresentou as cópias de suas credenciais ao Itamaraty e conversou com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Em 4 de fevereiro, o embaixador entregará suas credenciais ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva - rito que oficializa sua condição de representante dos EUA diante do governo brasileiro - e receberá, no dia seguinte, o subsecretário de Estado, Nicholas Burns, que preparará a vinda de Hillary.
Os encontros entre Hillary e Amorim e, depois, entre Obama e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva serão consumidos pelo esforço de aproximar as posições entre os dois países nos âmbitos bilateral, regional e global. Ambos os governos pretendem dar vazão a um acordo sobre economia e comércio para expandir a atual margem de cooperação e de facilitação de trocas de bens e serviços e de investimentos, mas que não alcançará a abertura comercial.
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Amorim deixou claro a Shannon que espera de Washington a preservação de um canal de comunicação mais fluído. Em especial, sobre temas sensíveis para a região, como a presença de soldados americanos em sete bases militares da Colômbia.