Comprar uma casa sem ir, pessoalmente, vê-la primeiro pode não ser uma boa idéia. Prova disso é o que aconteceu ao comprador de uma residência no nordeste da Espanha.
Gordi Giro comprou uma casa no balneário de Rosas, no nordeste do país, em um leilão judicial - depois que a dona anterior do imóvel parou de pagar as prestações. Mas, ao entrar na casa de veraneio pela primeira vez, Giro encontrou, sentado no sofá, o corpo sem vida de Maria Luisa Zamora, a ex-proprietária.
Giro - atônito - chamou imediatamente a polícia, dizendo que ficou chocado ao encontrar o cadáver mumificado da mulher, morta em 2001 - quando ela parou de pagar as prestações do imóvel.
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Os peritos acreditam que o corpo de Zamora foi preservado por ação da maresia e que ela morreu de causas naturais. Entretanto, ainda não está esclarecido como ninguém manifestou preocupação com o fato de ela ter desaparecido nos últimos seis anos.
Segundo a polícia, nem o ex-marido, nem os filhos dela, que moravam em Madri, registraram ocorrência sobre o desaparecimento.
Casos semelhantes
Esse tipo de notícia - apesar do inusitado dos fatos - não tem sido incomum nas últimas semanas. Ontem, o Espaço Vital relatou o caso do corpo de um alemão que, nesta semana, foi achado na cama, seis anos depois de morrer. O fato aconteceu na cidade de Essen, o homem tinha 59 anos e estava desempregado.
Ele morreu aparentemente de causas naturais por volta do dia 30 de novembro de 2000, quando recebeu uma correspondência do Fundo de Bem-Estar Social da cidade.
Perto da cama havia cigarros, um guia de tevê aberto e moedas de marco - a moeda alemã que deixou de circular em 2002, com a chegada do euro. O prédio onde ele morava abriga escritórios e apartamentos residenciais, muitos deles vazios.
E em 30 de abril último, a corretora de imóveis Linda Chabucos-Galow levou o casal Justin e Colleen McKeen para ver uma casa à venda, na cidade de Janesville, em Wiscosin, nos EUA. A corretora ficou na sala de jantar, enquanto o casal fazia um tour pelos cômodos. De repente, um grito de horror quebrou o silêncio.
"Eu pensei que fosse um rato ou coisa assim", disse Linda. Mas quando ela passou pelo casal petrificado na porta de um dos quartos e entrou no aposento, viu Lyn O´Leary, proprietária do imóvel, morta. A perícia constatou depois que se tratara de morte natural. A corretora disse que sentiu um cheiro forte quando entrou na casa, mas pensou que fosse por causa da bagunça geral na casa, principalmente na cozinha.
Ninguém, antes, reclamara pelo sumiço de Lyn, que morrera - segundo a autópsia - sete dias antes.
Fonte: Espaço Vital