A igreja católica negou o direito a um funeral religioso a um paciente italiano em estado terminal que morreu depois de haver pedido aos médicos que desligassem os aparelhos que o mantinham vivo. O caso de Piergiorgio Welby, que morreu em Roma na quarta-feira (20), despertou um intenso debate no país e representou um marco para a Justiça da Itália, país tradicionalmente lembrado por sua maioria católica e onde a eutanásia é ilegal.
De acordo com informações do BBC Brasil, representantes da igreja disseram que não podem atender ao pedido para uma cerimônia na paróquia local, apresentado pela família do paciente.
Piergiorgio Welby, de 60 anos, ficou paralisado por uma distrofia muscular e seu estado de saúde vinha piorando nas últimas semanas. Welby estava ligado a um respirador artificial nos últimos seis meses e era alimentado por um tubo para permanecer vivo. O paciente se comunicava por meio de um computador que identificava os movimentos de seus olhos.