Pontualmente às 11 horas, foram implodidos neste domingo os pavilhões 6, 8 e 9 da Casa de Detenção do Carandiru, zona norte de São Paulo, pondo um fim na história da penitenciária famosa por abrigar 8 mil presos e ser palco de tragédias como o ''massacre do Carandiru'' e a megarrebelião de 2001.
A implosão foi acionada pelo governador Geraldo Alckmim (PSDB), pelo ministro da Justiça, Paulo de Tarso Ribeiro, e pelo secretário de Administração Penitenciária do Estado, Nagashi Furokawa, e durou pouco menos que os sete segundos previstos. No local, será construído o Parque da Juventude, onde serão oferecidas atividades culturais, esportivas e educacionais gratuitamente.
Para que a implosão fosse um sucesso, foram necessários 250 quilos de explosivos, espalhados por três mil pontos de perfuração, que transformaram os pavilhões em 80 mil toneladas de entulho.