Expulsos da Coréia do Norte, dois inspetores de armas das Nações Unidas chegaram nesta terça-feira a Pequim.
Ao desembarcarem de um vôo comercial da Koryo Air, procedente de Pyongyang, os inspetores não quiseram comentar a expulsão; disseram apenas que retornarão à sede da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea). As informações são da CNN.
"Voltaremos para Viena o mais rápido possível. E Feliz Ano Novo", disse um dos técnicos.
Leia mais:
2024 é o ano mais quente da história da humanidade, calcula observatório Copernicus
Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez
ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino
Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025
Na semana passada, a Coréia do Norte anunciou que reativaria a usina nuclear de Yongbyon, que tem capacidade para produzir plutônio suficiente para a fabricação de duas ou três bombas nucleares por ano. Ao fazer o anúncio, o governo de Pyongyang também determinou que os inspetores da Aiea saíssem do país.
Horas antes da expulsão dos técnicos, o primeiro-ministro da Coréia do Sul, Kim Suk-soo, disse ao Parlamento em Seul que seu país tentaria manter conversações diretas com os vizinhos do norte, com a esperança de convencê-los a suspender o programa nuclear.
A agência de notícias norte-coreana, a KCNA, divulgou, no último fim de semana, um documento avisando que o país estava disposto a abandonar o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, algo que já havia ameaçado fazer em 1993. O governo sul-coreano reagiu à notícia dizendo que tal decisão seria "infeliz".