Brasília - Preservativos devem ser comprados em locais como supermercados ou farmácias, e não em ambulantes. O alerta é do diretor presidente do Instituto Brasileiro de Vigilância Sanitária (Inbravisa), Rui Dammenhain. Em entrevista à Rádio Nacional da Amazônia, ele afirmou que "a população deve ter o cuidado de buscar a camisinha em uma unidade de saúde ou comprar em estabelecimentos comerciais, pois não se sabe a procedência do produto vendido em ambulantes".
Segundo Dammenhain, "muitas vezes o preservativo não vai atender as especificações mínimas e não vai ter o resultado que se espera". Ele lembrou que recentemente a vigilância sanitária identificou, em São Paulo e no Rio de Janeiro, cosméticos e medicamentos falsificados: "A gente sabe que isso ocorre com o apelo de um preço mais baixo. As pessoas compram o produto achando que terão vantagem, mas na verdade poderão ter um enorme prejuízo".
Os grupos de fiscalização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), informou, "estão atentos a esses problemas" e geralmente a Anvisa é alertada até pelos próprios fabricantes oficiais dos produtos.
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O Inbravisa, de acordo com Dammenhain, recebe denúncias e as encaminha aos órgãos competentes para fazer a averigüação. Nos grandes centros onde há envolvimento direto com o Carnaval, como Rio de Janeiro, Recife e Salvador, ocorre a maioria dos casos. E o próprio diretor orienta que, para saber se a camisinha é falsificada, deve-se observar se a embalagem tem o registro do Ministério da Saúde, comprar o produto de uma marca conhecida, e verificar a textura do látex.