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Na internet

Interpol tem poucos policiais para combater pedofilia

Heloísa Prado - Bonde
21 set 2006 às 19:00

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A identificação de pedófilos na rede mundial de computadores (internet) é dificultada pela ausência de policiais da América Latina na área de tráfico de seres humanos da Interpol, a Polícia Internacional.

Segundo o responsável pela inteligência criminal dessa área, Anders Persson, a Interpol conta apenas com 15 policiais de todo o mundo, mas nenhum que fale espanhol ou português. "Nós não temos muitos colegas da América do Sul, talvez por problemas de língua", disse Persson. O policial ainda informou que do arquivo da Interpol, com 20 mil imagens de crianças vítimas de pedofilia na internet, apenas 500 já foram identificadas.

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Segundo o sub-diretor da área de tráfico de seres humanos, Hamish McCulloch, entre os países investigados pela Interpol, Estados Unidos e Reino Unido seriam as origens do maior volume de compras pela internet de imagens relacionadas à pedofilia. "Nós ainda temos poucas informações sobre essas pessoas, não temos um perfil definido. Já foram presos juízes, advogados, médicos, padres e até músicos famosos", informou McCulloch.

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"Com relação à América Latina, as informações são restritas, entretanto sabemos que o Brasil é um dos grandes destinos de pedófilos, mas que está desenvolvendo programas de combate", afirmou.


Ele disse que também não existe um perfil definido das vítimas. "Crianças pobres são exploradas, mas qualquer uma em situação de vulnerabilidade pode ser vítima, muitas da própria família ou de pessoas próximas", disse Persson. "Existem vítimas em todo o mundo, mas depende também da legislação de seus países, que facilita ou não as investigações, a capacidade de identificá-las", explicou.

O combate à pedofilia na internet é um dos temas em discussão na 75ª Assembléia Geral da Interpol, que acontece até nesta sexta-feira (22), no Rio de Janeiro.


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