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Mohsen Shekari

Irã executa 1ª pessoa por participar de protestos

Ansa Brasil
08 dez 2022 às 14:55

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- iStock
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A justiça do Irã informou que executou nesta quinta-feira (8) a primeira sentença de morte contra uma pessoa condenada por participar das manifestações populares por mais liberdade das mulheres iniciadas em setembro após o falecimento da jovem Mahsa Amini.


Leia também: Vladimir Putin diz que ameaça de guerra nuclear 'está aumentando'.

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O homem condenado à morte por enforcamento era Mohsen Shekari, acusado de ter agredido um policial e de ter bloqueado uma estrada para evitar a passagem dos agentes. Ele ainda teria pego a arma do policial em um ato realizado em Teerã em 25 de setembro.

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Segundo a decisão oficial após o julgamento realizado em 10 de novembro, Shekari teria "confessado" o crime e foi condenado por "inimizade contra Deus". Além do iraniano, ao menos outras 11 pessoas também receberam a mesma pena por participarem dos atos.

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O diretor da Iran Human Rights, Mahmood Amiry-Moghaddam, alertou que essas execuções se tornarão diárias "se não houver rápidas consequências práticas em nível internacional".


Além das pessoas sob condenação máxima, a mesma ONG já aponta mais de 470 mortes nos protestos por todo o país.

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Amini, 22 anos, morreu em um hospital enquanto estava sob custódia da polícia da moral e dos bons costumes. Ela foi presa porque não usava o véu islâmico de maneira correta. 


Seu falecimento gerou uma onda de protestos pelo Irã que pedia, além de justiça, para que o rígido código de vestimenta de 1979 fosse revogado e para que as mulheres tivessem mais direitos.


Os atos ocorreram em mais de 160 cidades em todas as 31 províncias iranianas e são vistos como os mais intensos desde a Revolução Iraniana. As autoridades afirmam que as manifestações são incentivadas por "inimigos estrangeiros", mas já anunciaram uma possível revogação da polícia da moral.

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