O Iraque pode ter destruído suas supostas armas químicas e biológicas antes da invasão liderada pelos EUA em março, afirmou nesta terça o secretário americano de Defesa, Donald Rumsfeld, tentando explicar os motivos pelos quais ainda nenhuma arma de destruição em massa foi encontrada.
Os governos americano e britânico citaram a existência de armas proibidas como uma das principais justificativas para a invasão que derrubou o ex-presidente Saddam Hussein.
Rumsfeld disse que não sabe por que o Exército iraquiano não utilizou armas químicas contra as forças dos EUA como Washington havia previsto.
Leia mais:
2024 é o ano mais quente da história da humanidade, calcula observatório Copernicus
Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez
ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino
Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025
Apesar de sugerir que os iraquianos possam ter sido surpreendidos pelo avanço americano, ele considerou que ''também é possível que eles tenham decidido destruir elas [as armas] antes do conflito''.
Sobre as investigações que a coalizão vem realizando no território iraquiano em busca das armas, o secretário de Defesa afirmou que serão descobertas ''mais informações, à medida que seguimos adiante e continuamos interrogando pessoas''.
Rumsfeld disse que o Iraque é tão grande quanto a Califórnia e que as equipes de busca estão trabalhando lá a apenas sete semanas. Para ele, ''isso levará tempo'', já que existem centenas de locais suspeitos para serem investigados.