Após ter dito na Geórgia que a "teoria dos gêneros" era a maior inimiga do casamento, o papa Francisco declarou neste domingo (2), no avião que o levou de volta à Itália, que Jesus nunca mandaria os gays embora.
Lembrando que acompanhou gente com "tendências homossexuais" durante toda a sua vida de sacerdote, o líder da Igreja Católica afirmou ainda que essas pessoas não podem ser abandonadas.
"As pessoas devem ser acompanhadas, assim como fez Jesus. Quando uma pessoa que tem essa condição chega em Jesus, ele não dirá 'vá embora porque você é homossexual'", ressaltou o Pontífice. No entanto, ele voltou a condenar a "maldade que se faz com a doutrinação pela teoria dos gêneros".
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"Um pai francês de uma família católica me contou que um dia estava falando com os filhos e perguntou ao menino de 10 anos o que ele queria ser quando crescer. 'Uma garota'. E o pai se deu conta de que os livros do colégio ensinavam a doutrina dos gêneros. Isso vai contra as coisas naturais", acrescentou.
Além disso, pediu para os jornalistas presentes no avião papal não escreverem que ele "santificaria os trans". Em sua visita à Geórgia, Francisco havia denunciado a existência de uma "guerra mundial" contra o casamento, protagonizada pela "teoria dos gêneros" e pelo divórcio.