O repórter Alan Johnston, correspondente da BBC que foi solto depois de passar 114 dias em cativeiro na Faixa de Gaza, agradeceu "aos milhares de palestinos comuns" que pressionaram os seus líderes pela libertação.
Johnston afirmou que é "inimaginavelmente bom estar livre" e que se manteve informado sobre a campanha pela sua libertação pelo Serviço Mundial da BBC, porque tinha acesso a um rádio.
O jornalista disse que um dos momentos mais assustadores ocorreu quando a batalha entre o Hamas e o Fatah pelo controle da Faixa de Gaza se aproximou do cativeiro em que o mantinham.
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De acordo com Johnston, a sensação do longo seqüestro foi de ser "enterrado vivo" e a situação era "às vezes bem aterrorizante". O repórter de 45 anos foi libertado pelo grupo militante Exército do Islã e entregue às autoridades do Hamas na Cidade de Gaza.
Johnston afirmou não ter sido torturado pelo grupo, desde o início do seqüestro, em 12 de março, e disse que pretende voltar à "obscuridade" e "se manter fora de confusões" no futuro.
Aparentando estar mais magro e um pouco mais envelhecido, Alan Johnston disse que a experiência foi assustadora "porque não sabia como iria acabar", mas afirmou nunca ter considerado a fuga uma possibilidade real.
Johnston deu entrevistas no consulado britânico em Jerusalém, onde se recupera antes de embarcar de volta à Grã-Bretanha.