A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) exigiu hoje (3) "tolerância zero" para os que "ataquem jornalistas ou debilitem a liberdade de imprensa", em um comunicado divulgado na data em que se comemora o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
Na apresentação de um relatório sobre a liberdade de imprensa no mundo, o presidente da FIJ, Jim Boumelha, cobrou um "compromisso inabalável para processar todos aqueles que intimidem, ameacem ou ataquem" os jornalistas, bem como seus "direitos e liberdades".
O estudo foi realizado a partir de uma sondagem feita aos filiados da FIJ e a maioria dos inquiridos indicou que a situação da liberdade de imprensa piorou em seus países.
Leia mais:
Polarização é palavra do ano de 2024 para dicionário Merriam-Webster
Olimpíadas e chuvas no Sul dominaram as buscas do Google em 2024
2024 é o ano mais quente da história da humanidade, calcula observatório Copernicus
Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez
O relatório revela ainda "uma generalização da autocensura como resultado da impunidade, dos ataques físicos e da intimidação dos jornalistas".
Segundo Boumelha, o relatório constitui um "balanço preocupante" das várias violações de liberdade de imprensa que associados da federação e sindicatos de jornalistas enfrentam, mostrando a "lamentável falta de vontade" de vários governos e autoridades para agirem em defesa dos jornalistas.
"Em muitos países, as leis relativas ao direito de negociação coletiva são ignoradas ou infringidas pelos proprietários dos meios de comunicação e pelos governos", diz o relatório. A FIJ representa cerca de 600 mil membros em 139 países.