Três jornalistas morreram em ataques dos Estados Unidos contra o Hotel Palestina e a TV Al Jazeera, nesta terça-feira, em Bagdá.
O canal de TV privado espanhol Telecinco anunciou que o cinegrafista José Couso, 37, morreu no ataque contra o hotel, após ser atingido na perna direita e na mandíbula.
A agência de notícias Reuters afirmou, em um comunicado divulgado em Londres, que o cinegrafista ucraniano Taras Protsyuk, 35, também morreu na explosão.
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Um cinegrafista da Al Jazeera morreu após a queda de um míssil sobre o escritório da rede de TV na capital iraquiana.
Um tanque norte-americano abriu fogo contra o Hotel Palestina, que abrigava grande parte dos jornalistas enviados ao conflito. O ataque foi registrado por um cinegrafista da televisão francesa FR3. A cena mostra o momento em que o tanque, estacionado em uma ponte, aponta o canhão para o hotel e dispara, atingindo a altura do 15º andar do prédio. O comando norte-americano confirmou o ataque.
Outros dois cinegrafistas morreram no ataque de um tanque dos EUA contra o hotel Palestine, no centro de Bagdá. O ataque deixou outros três jornalistas feridos.
Esta manhã, Carlos Fino, correspondente da televisão portuguesa RTP, falou ao vivo para o programa "Bom Dia Portugal". Ele disse que os jornalistas correm perigo e a situação tende a se agravar rapidamente. "Os jornalistas estão no fogo cruzado entre norte-americanos e iraquianos. A situação já não é segura para os jornalistas", disse Fino, durante a transmissão para a RTP. As informações são da Agência Lusa.
Além dos três cinegrafistas mortos nesta terça, ao menos outros oito jornalistas morreram durante a cobertura da guerra no Iraque, que começou no dia 19 de março.