O juiz americano Brian M. Cogan, responsável pelo processo do acidente da Gol na Vara Federal do Distrito Leste de Nova York, deu um prazo de 90 dias para que as partes envolvidas apresentem novas provas, adiando a decisão sobre a permanência do processo nos Estados Unidos.
Após a audiência desta terça-feira (02), o advogado Leonardo Amarante, que representa 58 famílias das vítimas, comentou que o resultado "foi muito bom" e ajudou a "organizar o processo".
"O juiz mais uma vez demonstrou que tem interesse no caso", disse.
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"Ele teve que aumentar um pouco o prazo para a decisão do foro, por conta da entrada de novos réus e novos autores no processo. Isso causou um atraso de 90 dias para que a decisão da permanência do processo seja tomada."
Pilotos nos EUA
O cronograma final prevê a apresentação de petições e a reabertura do prazo para a apresentação de provas.
"Nós vamos trazer fatos novos, principalmente o fato de os pilotos não terem aparecido no Brasil", afirmou Amarante.
Segundo o advogado, o representante da defesa dos pilotos declarou que eles não vão comparecer ao Brasil fisicamente para os processos cíveis ou criminais.
"Isso foi dito perante o juiz na corte e não foi dada nenhuma justificativa", contou Amarante.
O Boeing da Gol colidiu contra o jato Legacy em 29 de setembro do ano passado e caiu em uma área de mata fechada no Mato Grosso. Todos os passageiros e tripulantes morreram.
O jato, pilotado pelos americanos Joseph Lepore e Jan Paladino, conseguiu pousar com apenas alguns danos na asa da aeronave.