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Sonegação fiscal

Juiz sequestra bens de Miranda Leal

Redação - Folha de Londrina
08 ago 2003 às 20:08

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O juiz substituto da Vara Federal Criminal de Maringá, Emanuel Alberto Sperandio Garcia Gimenes, determinou o sequestro de três apartamentos e uma chácara do ex-presidente da igreja Só o Senhor é Deus, Alécio Miranda Leal. A medida é resultado de uma ação por crime de sonegação, movida pela Receita Federal contra Miranda Leal e a mulher dele, Saline Atie Ramos, que atuava como tesoureira da igreja.

Nesta ação, o fisco tenta buscar cerca de R$ 8 milhões que os dois teriam sonegados à Receita Federal. Os bens sequestrados são os únicos localizados em nome do ex-presidente, durante a fase processual, e são avaliados em cerca de R$ 1,1 milhão. São dois apartamentos (no Rio e em Maringá) e uma chácara em Nova Esperança.

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Os bens, no entanto, foram vendidos por Miranda Leal. A Justiça Federal deve agora processar os embargos que serão movidos pelos novos proprietários.

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Os dois apartamentos do Rio já haviam sido sequestrados em medida cautelar no processo movido pelos atuais dirigentes da Só o Senhor é Deus na Justiça Estadual. Os dirigentes tentam reaver R$ 3,2 milhões (em valores do ano de 2000) sacados pelo ex-presidente das contas bancárias da igreja.

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O processo também reivindica a nulidade da compra de bens feitos com dinheiro da igreja em nome de Miranda Leal, como de um veículo Mercedes Benz avaliado em R$ 220 mil.


Miranda Leal ficou conhecido no País quando, em setembro de 1999, anunciou o arrebatamento (volta de Jesus Cristo para buscar seus seguidores). Em dezembro daquele ano, antes do que seria a concretização da profecia, Miranda Leal renunciou à presidência da igreja e fugiu para a Inglaterra. A igreja - com um templo em forma de arca com sede nacional em Maringá - tinha na ocasião mais de dois milhões de fiéis e cerca de três mil templos espalhados pelo Brasil e países da América Latina.


A partir da fuga do ex-presidente, os atuais dirigentes passaram a tomar conta da igreja e a perceber a evasão de recursos para as contas bancárias pessoais de Miranda Leal e da mulher dele. Além dos processos na Justiça Estadual e Federal, o ex-presidente responde a um inquérito criminal por apropriação indébita, que está fase de diligências no Ministério Público de Maringá.

Atualmente, Miranda Leal preside a igreja Jerusalém de Deus, em Maringá. A Folha tentou ontem falar sobre a questão do sequestro de bens, mas tanto ele como Saline, negam entrevistas.


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