A Justiça de São Paulo decretou, nesta segunda-feira (10), a prisão preventiva da jovem Suzane von Richthofen, acusada de planejar a morte dos pais em 2002. O juiz substituto da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Paulo, Richard Francisco Chequin, foi quem tomou a decisão. A informação é do Ministério Público do Estado de São Paulo.
O pedido foi feito à Justiça pelo promotor do caso, Roberto Tardelli, após a entrevista que Richthofen deu ao Fantástico neste domingo. A jovem, que confessou a participação no assassinato de seus pais, foi orientada por seu advogado a chorar e dizer que foi induzida ao crime.
A reportagem foi gravada em dois dias. No primeiro, na casa do advogado Denivaldo Barni Júnior, em São Paulo, Suzane chorou 11 vezes e olhou para o advogado outras 13, em busca de apoio ou orientação, segundo o Fantástico.
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Durante a entrevista, Suzane leu cartas que havia escrito na prisão para Barni. "Nunca mais vou ver meus pais. Eu nunca mais vou abraçá-los e dizer 'te amo'", dizia a carta lida.
A segunda entrevista foi gravada em Itirapina, na casa de amigos. Os jornalistas do programa mantiveram o microfone de Suzane ativado e, por meio dele, puderam ouvir primeiro o advogado Denivaldo Barni Júnior e depois uma voz, que de acordo com a análise de um perito seria de Mário Sérgio de Oliveira, dando orientações para a jovem.
Oliveira teria instruído Suzane a chorar e dizer que foi manipulada por Daniel Cravinhos, além de dizer para ela interromper a gravação e afirmar que ela sofria demais com a situação.