O movimento ambientalista Greenpeace informou que a Justiça dos Estados Unidos está atuando para ajudar a pôr um ponto final nas artimanhas de madeireiros e exportadores brasileiros que, graças a liminares e mandados de segurança de juízes de primeira instância, conseguiram exportar mais de 18 mil metros cúbicos de mogno apesar da proibição vigente no Brasil desde outubro de 2001.
O juiz Thomas Penfield Jackson, da Corte do Distrito de Colúmbia, em Washington, deu ganho de causa ao governo americano num processo movido por sete importadores de mogno que tiveram seus carregamentos apreendidos em portos dos Estados Unidos entre fevereiro e julho do ano passado.
A apreensão do mogno ocorreu como resultado de informações fornecidas às autoridades americanas pelo Greenpeace e foram, posteriormente, confirmadas pelo Ibama.
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O Greenpeace e a ONG Defenders of Wildlife participaram da ação como "Amicus", alegando que a madeira não poderia ser liberada. O pedido das empresas se referia a 16 carregamentos de mogno.