O laboratório estatal Lafepe iniciou hoje a venda de preservativos a R$ 0,25 em sua rede de farmácias populares em Pernambuco. Em São Paulo, o preço médio de um pacote com três preservativos é de cerca de R$ 2,50.
O secretário estadual de Saúde, Guilherme Robalinho, disse para a Agência Brasil que o objetivo é alertar a população para a necessidade do uso da camisinha nas relações sexuais e viabilizar o acesso à população de baixa renda.
O governo quer assim tentar evitar o aumento de infectados pelo vírus HIV, que apenas em Pernanbuco contabilizou 7.000 casos de Aids.
A maior incidência é em mulheres na faixa de 14 a 19 anos. Hoje, são duas para cada homem contaminado em Pernambuco.
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As 18 farmácias do laboratório Lafeve no Estado foram abastecidas com estoques de 100 mil preservativos.
Enquanto isso, em Brasília, o Ministério da Saúde continua com sua negociação para conseguir reduzir o custo do coquetel de remédios para a Aids.
Durante o último mês, o ministério esteve negociando com os três principais laboratórios fornecedores desse medicamento, tentando conseguir redução no preço.
Sem sucesso, o governo deve liberar a importação dos antiretrovirais para o coquetel a partir da Índia.
O governo gasta por ano R$ 516 milhões com o coquetel da Aids e três laboratórios --Roche, Merck Sharp/Dhome e Abbott-- consomem 63% desse total.
Se os laboratórios continuarem sem reduzir o preço do remédio, o ministério da Saúde ameaça quebrar a patente do remédio.
Informações Folha Online e Agência Brasil