O lavrador Onofre Alves Ferreira, de Itanhomi, na região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, foi condenado por biocídio. Ele matou um tatu em 1999.
Logo depois de ter matado o animal, o lavrador havia matado um homem. Em 2000, ele foi condenado, por homicídio, a seis anos de prisão em regime semi-aberto. No entanto, a promotoria da cidade reabriu o caso em 2001, e denunciou o lavrador por crime conexo, ou seja, biocídio seguido por homicídio.
Nesta semana, um Tribunal Popular aumentou sua sentença em mais nove meses, depois de constatado o crime conexo. Além disso, Onofre ainda terá de pagar meio salário mínimo de multa por crime ambiental.
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Segundo o promotor da cidade, Lélio Braga Calhau, é a primeira vez no Brasil em que um réu vai a julgamento por crime conexo de biocídio e homicídio.