O homem forte do Exército venezuelano, general de divisão Raúl Isaías Baduel, reafirmou seu apoio ao presidente Hugo Chávez, em meio a greve geral que exige a renúncia do atual governo. A greve que paralisa as exportações de petróleo é ''um ataque impiedoso'' contra a Venezuela, disse Baduel, que comanda a 4 Brigada Blindada de Maracay, célebre por socorrer Chávez durante a tentativa de golpe de 11 de abril passado.
''Qualquer ato que afete o sistema executivo e jurídico estabelecido é um problema de segurança de Estado. Tudo que ameaça os elementos do Estado constitui um problema de segurança do Estado'', advertiu o general Baduel.
''Não quero me fazer de vítima, mas após os acontecimentos de abril, uma de minhas filhas recebeu ameaças e agora alguns líderes políticos declaram que devo pensar na segurança de minha família'', denunciou o general.
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''Não quero fazer ameaças, mas os que atentarem contra a Venezuela ou a minha família encontrarão em mim a mesma determinação que assumi em abril passado para defender as instituições'', concluiu o general Baduel.
O vice-presidente da Venezuela, José Vicente Rangel, afirmou ontem que não existe nenhuma divisão nas Forças Armadas ao descartar uma possível guerra civil em seu país, em declarações por telefone à Rádio Cooperativa de Santiago. ''Neste momento não há nenhuma divisão'', disse Rangel, assegurando que os militares venezuelanos acatam a Constituição e a autoridade do presidente Hugo Chávez.
Fonte: France Presse