Líderes da América Latina e do Caribe assinaram nesta quarta-feira uma resolução declarando a região uma "zona de paz", com a promessa de solucionar suas disputas como vizinhos respeitosos, sem recorreram às armas.
A declaração conjunta foi divulgada em Havana, no dia de encerramento da reunião de cúpula Comunidade dos Estados da América Latina e do Caribe (Celac), que reúne todos os países das Américas, com exceção de Estados Unidos e Canadá.
A Celac foi fundada em 2011, concebida como um organismo de integração regional independente da influência de Washington.
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Os líderes dos 33 países reunidos em Havana comprometeram-se com a não intervenção em assuntos internos de seus vizinhos, a cultivar a cooperação e a amizade e a "respeita o direito inalienável de cada Estado escolher seu próprio sistema político".
O texto da resolução foi lido pelo presidente de Cuba, Raúl Castro, anfitrião da reunião de cúpula da Celac.
Mais cedo, Raúl Castro, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e outros líderes latino-americanos participaram da inauguração de um museu dedicado à memória de Hugo Chávez. O falecido presidente venezuelano foi um dos principais proponentes da Celac.