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12 mortos

Liga Árabe condena ataque ao jornal francês Charlie Hebdo

Agência Brasil
07 jan 2015 às 17:46

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A Liga Árabe e a Universidade de Al Azhar, a segunda mais antiga do mundo e principal autoridade do Islã sunita, condenaram o atentado terrorista, praticado na manhã de hoje (7), em Paris, contra o jornal satírico francês Charlie Hebdo. Em comunicado, o chefe da Liga Árabe, Nabil Al Arabi, informou que "condena energicamente o ataque".

A universidade também condenou o que chamou de "ataque criminoso". Afirmou que "o Islã denuncia qualquer violência" e que a instituição "não aprova o uso da violência, mesmo em resposta a qualquer ofensa cometida contra os sentimentos sagrados dos muçulmanos".

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O ataque, praticado por três homens encapuzados e fortemente armados, causou a morte de pelo menos 12 pessoas que estavam na redação do jornal francês, entre eles o diretor da publicação, Stéphane Charbonnier, de 47 anos. Segundo testemunhas, os agressores gritaram "vingamos o profeta". Charges do profeta Maomé publicadas pelo jornal já haviam gerado fortes protestos entre a comunidade muçulmana no passado.

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Mais cedo, o Conselho Francês do Culto Muçulmano (CFCM), instância representativa dos muçulmanos da França, qualificou de "ato bárbaro" o atentado ao jornal Charlie Hebdo. "Este ato bárbaro de extrema gravidade é também um ataque contra a democracia e à liberdade de imprensa", acrescentou o órgão.

O CFCM é a primeira comunidade muçulmana da Europa, com mais de três milhões de membros. Apesar da repercussão, a polícia ainda não encontrou os responsáveis pelo ataque. Até o momento, nenhum grupo assumiu a autoria do atentado.


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