Uma mãe americana ajudou a polícia de Nova Jersey a indiciar dois de seus filhos pelo assassinato de uma menina de 12 anos. A morte de Autumn Pasquale chocou os moradores da pequena cidade de Clayton, que no domingo fizeram uma vigília para rezar pedindo seu retorno para casa.
A menina estava desaparecida desde sábado, quando saiu de casa de bicicleta. Na segunda-feira, seu corpo foi encontrado no lixo reciclável de uma casa, a alguns quarteirões de onde ela morava e a poucos metros do local da vigília.
Dois irmãos, de 15 e 17 anos, foram indiciados por assassinato, conspiração para cometer assassinato, roubo, ocultação de cadáver e ocultação de provas de um crime.
Leia mais:
Louis Vuitton lança coleção para pets com casinha de cachorro a R$ 340 mil
Justiça de Hong Kong reconhece direitos de moradia e herança para casais do mesmo sexo
Homem que nasceu no dia do naufrágio do Titanic morre aos 112 anos
França pede 20 anos de prisão a marido de Gisèle Pelicot, dopada e estuprada por dezenas de homens
Segundo o promotor Sean Dalton, uma denúncia feita pela mãe dos adolescentes após ver uma mensagem suspeita no Facebook de um deles foi crucial para esse indiciamento.
Motivo do crime
De acordo com alguns moradores de Clayton, os dois garotos viviam com um irmão mais velho perto da casa de Autumn, mas há informações contraditórias sobre se a mãe vivia ou não com eles.
Moradores da cidade também contaram que um deles vendia peças de bicicleta. A polícia acredita que os adolescentes atraíram Autumn para sua casa dizendo ter peças que lhe interessariam, mas sua intenção era roubar partes da bicicleta da menina.
Aparentemente, Autumn foi morta por estrangulamento, embora isso ainda precise ser confirmado. Ela não apresentava sinais de abuso sexual. Segundo Dalton, a bicicleta da menina e alguns de seus pertences foram encontrados na residência dos dois irmãos.
Após o promotor anunciar o fim das buscas pelo corpo de Autumn, o tio-avô da menina, Paul Spadofora, agradeceu os integrantes da comunidade que ajudaram nesse processo, espalhando panfletos pela cidade e arredores com a foto da menina.
Seus pais preferiram não fazer declarações em público. "Há maldade em todas as partes, mesmo na pequena cidade de Clayton", disse Spadofora, segundo a imprensa local.