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Violência...

Malásia suspeita ter encontrado valas comuns com migrantes

Agência Brasil
24 mai 2015 às 14:41
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Autoridades da Malásia encontraram no norte do país um acampamento clandestino com fossas onde suspeitam que estejam enterrados centenas de migrantes de Bangladesh e da Birmânia. A desconfiança sobre valas comuns partiu da polícia, que inspecionou uma zona em Padang Besar, perto da fronteira com a Tailândia, onde nas últimas semanas foram encontrados pelo menos oito acampamentos clandestinos e dezenas de túmulos.

Segundo o ministro do Interior da Malásia, Zahid Hamidi, as valas comuns foram descobertas no norte do país, perto dos campos de detenção criados pelos traficantes de seres humanos, informou o jornal The Star. "Nós não sabemos quantos são, mas provavelmente vamos encontrar mais corpos", disse o ministro em entrevista ao jornal, que cita uma fonte anônima, que diz ter encontrado 30 valas comuns com centenas de esqueletos.

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Até agora, Kuala Lumpur tinha negado que pudessem existir campos de detenção de migrantes ou valas comuns no país. As autoridades acreditam que poderá haver uma relação entre o acampamento na Malásia e os campos na Tailândia, que foram abandonados por traficantes pouco antes das operações policiais de combate ao tráfico humano.

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No início de maio, a descoberta de outros campos no sul da Tailândia desencadeou uma campanha contra o tráfico de seres humanos, o que levou ao desmantelamento de algumas redes. Nos dias seguintes, centenas de migrantes, principalmente de Bangladesh e da Birmânia, desembarcaram na Tailândia, Malásia e Indonésia, apesar das tentativas desses países para bloquear e impedir a entrada de navios.

Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, só no primeiro trimestre deste ano cerca de 25 mil pessoas já abandonaram Bangladesh e a Birmânia à procura de uma vida melhor. Na quarta-feira, os governos da Indonésia e da Malásia concordaram em acomodar temporariamente os migrantes, mas sob a condição de a comunidade internacional cuidar da transferência deles para outros países. Caso contrário, serão repatriados depois de um ano.


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