O coordenador da Marcha Mundial Contra o Trabalho Infantil, Kailash Satiarthi, defendeu ontem, em Porto Alegre, que o comércio internacional tenha vínculos com a defesa dos direitos humanos e passe a boicotar produtos fabricados por adultos escravizados ou por crianças. Satiarthi está na capital gaúcha participando de atividades do Fórum Mundial da Educação, evento da programação paralela do Fórum Social Mundial.
Satiarthi lembrou dos distribuidores que se recusaram a comprar tapetes e bolas de futebol confeccionados na Índia e Paquistão. Com isso, segundo ele, contribuíram para forçar fábricas daqueles países a abandonar a exploração do trabalho infantil.
Em todo o planeta, segundo dados da Marcha, 250 milhões de crianças são exploradas, especialmente na agricultura. A Índia é a campeã mundial dessa trágica estatística, com 60 milhões de crianças fora da escola, a maioria prestando serviços para a própria família e para empresas de mineração e confecções de roupas, tapetes e bolas de futebol. No mundo todo há 250 milhões de crianças exploradas.
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