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Novas unidades

MEC reconhece que BR precisa de mais escolas técnicas

Heloísa Prado - Bonde
22 nov 2006 às 18:31

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O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Eliezer Pacheco, admitiu nesta quarta-feira (22), durante a 1ª Jornada Científica da Educação Profissional e Tecnológica do Mercosul, realizada em Belo Horizonte, que a rede federal de escolas técnicas ainda é pequena. Mas afirmou que até o final de 2007, 60 unidades devem ser integradas às 144 atuais - 42 serão construídas e 18 que já existem serão transferidas para o governo federal por meio do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep).

Com o argumento de que o ensino médio regular serve "apenas de trampolim para alguns alunos ingressarem na universidade", Pacheco defende que o ensino médio seja acompanhado de formação profissional. "Nós temos, hoje, no Brasil, apenas 11% dos jovens com idade de freqüentar uma universidade matriculados em cursos superiores. E os outros, para onde vão?".

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O diretor-geral do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais, Flávio Antônio dos Santos, faz a ressalva de que é necessário crescer, mas "com qualidade".

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Responsável pela coordenação da maioria das unidades do interior de Minas Gerais, estado com o maior número de escolas profissionalizantes - seis Cefets e sete agrotécnicas em 21 municípios, segundo ele –, Santos afirmou que, nos últimos dois anos, houve um acréscimo significativo nos recursos investidos. Mas ressaltou que houve também aumento no número de alunos matriculados, e que é preciso investir mais em recursos humanos e infra-estrutura para manter a qualidade.


A diretora de Educação Técnica do Paraguai, Judith Iriarte, apontou dificuldades comuns entre os dois países, como capacitação de professores e obtenção de financiamento para infra-estrutura e equipamento.

Além de conferências e debates sobre a situação e desafios para a educação profissionalizante, também faz parte da 1ª Jornada Científica uma mostra de trabalhos científicos e tecnológicos de estudantes brasileiros, argentinos, paraguaios, uruguaios, bolivianos e chilenos.


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