O médico brasileiro Mohamad Kassen Omais, que foi preso em Beirute na semana passada, está sendo acusado de adulteração de passaporte libanês e de possível envolvimento com o conflito do ano passado no campo de refugiados palestino de Naher El Bared, no norte do Líbano. A informação, divulgada nesta quinta-feira (21), foi dada à BBC Brasil por fontes das Forças de Segurança Internas (FSI) do país.
Segundo uma das fontes, que pediu para não ser identificada, Omais teria um passaporte libanês que foi adulterado e usado por um primo que também tem cidadania brasileira, Zuheir Omais, para várias viagens à Síria. "Este passaporte está dentro de uma investigação do setor de inteligência sobre os terroristas do conflito de Naher el Bared", disse a fonte à BBC Brasil.
Outra fonte da polícia disse à BBC Brasil que o primo de Omais também está sendo procurado pela polícia e que estaria atualmente no Brasil.
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De acordo com divulgação da Agência Brasil desta quarta-feira (20), Omais estaria sendo acusado de terrorismo e que, segundo a família do médico, ele teria sido confundido com um homônimo cujo nome consta de uma lista de terroristas procurados.