O médico Césio Flávio Caldas Brandão, 45 anos, foi sentenciado hoje a cumprir 56 anos de prisão, em regime fechado. Ele é o quarto condenado no julgamento do grupo acusado de castrar e matar meninos em Altamira (PA), entre 1989 e 1993.
O Tribunal do Júri, reunido em Belém, considerou Brandão culpado por três homicídios triplamente qualificados e por uma tentativa de homicídio. Seu advogado, Janio Siqueira, disse que vai recorrer da decisão.
Os cinco réus apontados como integrantes do grupo estão sendo julgados por três assassinatos e duas tentativas - os casos em que foi levantado maior número de evidência contra eles pelo Ministério Público. As vítimas tinham entre 8 e 14 anos.
A partir do dia 22, será julgada Valentina de Andrade, 72 anos, que seria a líder do grupo. Ela foi presa preventivamente porque teria tentado fugir do país.
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Além de Brandão, já foram condenados o ex-policial militar Carlos Alberto dos Santos, o comerciante Amailton Madeira Gomes e o médico Anísio Ferreira de Souza. Eles receberam penas de 35, 57 e 77 anos de prisão, respectivamente. Todos os réus negam as acusações. Dizem que as provas apresentadas contra eles foram ''forjadas'' pela polícia.