O menino Ali al Sayed, de 11 anos de idade, diz ter sido um dos únicos sobreviventes do massacre cometido na cidade de Houla, na Síria.
O ataque em que 108 pessoas foram mortas, muitas delas crianças, vem sendo atribuído às tropas do governo da Síria e a milicianos ligados ao regime do presidente Bashar al-Assad.
O garoto conta ter visto soldados disparando cinco vezes contra sua mãe e, em seguida, atirando em seu irmão Nader, de 6 anos, na cabeça e nas costas.
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Ali conta que após ter ficado totalmente encoberto pelo sangue do irmão, ele se deitou no chão e fingiu que estava morto.
Ativistas sírios estimam que um total de mil crianças já tenham sido mortas no conflito.
A estimativa de grupos de direitos humanos é de que o confronto entre rebeldes e forças do governo já matou 12 mil pessoas no país.