No final da tarde desta terça-feira, representantes da Ford, Volks, Scania e Mercedes-Benz decidem se a categoria irá paralisar suas atividades. A última greve geral que atingiu as quatro montadoras do ABC foi realizada em 2001 e durou três dias.
Segundo a assessoria de imprensa do sindicato dos metalúrgicos do ABC, os trabalhadores da administração e linha de produção de todas as montadoras prometem votar contra a proposta patronal e iniciar uma greve imediatamente, que pode afetar, inclusive o segundo turno.
A proposta patronal é de antecipar a data-base para outubro deste ano e setembro de 2004, renovar a Cláusulas Sociais por dois anos, aumento de 19,34% no piso da categoria, que vai para R$ 750,00, e reajuste de 15,7%. O estado de São Paulo tem 660 mil metalúrgicos, sendo que 95 mil estão no ABC.
Leia mais:
Polarização é palavra do ano de 2024 para dicionário Merriam-Webster
Olimpíadas e chuvas no Sul dominaram as buscas do Google em 2024
2024 é o ano mais quente da história da humanidade, calcula observatório Copernicus
Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez
Na manhã desta terça, 80% dos trabalhadores da área administrativa da Ford pararam cerca de três horas. Na Volks, 2.800 trabalhadores da área administrativa pararam na segunda-feira. Segundo o diretor do sindicato, Adilson Gatti, "os mensalistas (setor administrativo) prometem vir a assembléia para rejeitar a proposta patronal".
Na Mercedes-Benz, a estratégia de parar um setor mensalista por dia continua.
Nesta terça, um setor que tem cerca de 500 trabalhadores, cruzou os braços depois do almoço. Os 150 mensalistas que pararam durante a segunda-feira voltaram ao trabalho.
Na Scania, cerca de 50 mensalistas da área de logística de montagem final do chassis param depois do almoço. Os 200 mensalistas que pararam na segunda-feira voltaram a fábrica.
Fonte: iG, parceiro do Bonde