Um pelotão de fuzilamento matou nesta sexta-feira um assassino somali na primeira execução pública desde que os fundamentalistas islâmicos tomaram o controle da capital e de grande parte do sul da Somália em julho. De acordo com informações da agência Estado, estima-se que entre quatro e seis mil pessoas assistiram ao ato.
Abdiqadir Mohammed Diriye, em seus 20 anos, foi sentenciado à morte pelo assassinato de um empresário em uma disputa por um telefone celular, segundo fontes forenses. "Advertimos a todos os que cometerem crimes que serão castigados segundo a lei ´sharia´ islâmica", disse à Associated Press o porta-voz do grupo islâmico, Abdirahim Ali Mudey. "A execução de hoje foi uma mensagem".
A execução ocorre ao mesmo tempo em que há uma escalada na violência extremista na Somália após mais de 15 anos de anarquia.
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Uma religiosa católica foi morta a tiros no domingo em um ataque supostamente vinculado à indignação no mundo muçulmano por uma declaração do papa Bento XVI sobre o Islã.
Na segunda-feira houve uma tentativa de assassinato contra o presidente no primeiro ataque suicida ocorrido na Somália. O presidente saiu ileso, mas 11 pessoas - incluindo o irmão do mandatário - morreram no ataque.
Os líderes islâmicos negam toda responsabilidade pelo atentado e pelo assassinato da religiosa.