O Comando da Aeronáutica informou que dois militares especializados em busca e resgate desceram, por volta das 14 horas, em uma área próxima aos destroços do avião da Gol que caiu na sexta-feira no Mato Grosso.
O acesso é difícil e os militares tentam abrir uma clareira na densa vegetação para facilitar a operação com helicópteros. Dois pára-quedistas também foram lançados de uma aeronave para avaliar a área e preparar uma pista de pouso, segundo nota oficial.
A Aeronáutica informou que estão envolvidos na operação cinco helicópteros, quatro aviões e uma aeronave com UTI aérea, que aguarda para fazer resgate na região da Serra do Cachimbo.
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Uma comissão que vai investigar as causas do acidente já está no local.
A Aeronáutica afirmou também que ainda não é possível adiantar informações a respeito de possíveis sobreviventes. Havia 155 pessoas a bordo.
A possibilidade de sobreviventes do vôo 1907 da Go gerou uma forte expectativa no aeroporto de Matupá (MT). A cidade fica a seis quilômetros de Peixoto de Azevedo, e também está muito próxima ao local da queda. Segundo o repórter Ednei Menezes, da Rádio Cidade de Matupá, rádio-amadores da região captaram uma conversa entre pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB), que comemoravam a descoberta de sobreviventes.
Menezes relatou, ao vivo na Rádio Nacional AM, do sistema Radiobrás, que toda imprensa de Mato Grosso está no aeroporto à espera da chegada dos possíveis sobreviventes. Há também jornalistas de São Paulo, segundo ele. A Base Aérea de Cachimbo ainda não confirmou a informação, mas, de acordo com o repórter, é possível que haja de três a cinco sobreviventes.
Eles seriam levados a Peixoto de Azevedo, que tem um hospital de porte médio, mais preparado para emergências do tipo. O espaço aéreo na região do Cachimbo está restrito por determinação da FAB e só aeronaves da Força Aérea podem voar nas proximidades de onde ocorreu o acidente.
Hospitais da região confirmam que estão de sobreaviso para o recebimento das vítimas. O hospital Santa Luzia, de Matupá, foi alertado para o atendimento de eventuais sobreviventes. De acordo com funcionários do hospital, caso existam sobreviventes, as vítimas devem ser distribuídas para hospitais da região.
Em Peixoto de Azevedo, funcionários do hospital muncipal também confirmam que já foram contatados e aguardam a posição oficial das autoridades. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não confirma que há sobreviventes do acidente aéreo.
Em Guarantã do Norte, o Hospital Municipal Nossa Senhora do Rosário também informou que está de plantão para o atendimento dos possíveis sobreviventes.
Agência Brasil