Chanceleres e representantes de ministérios definiram, durante reunião em Georgetown, na Guiana, que a Missão de Paz no Haiti (Minustah) será objeto de uma declaração específica da 19ª Cúpula do Grupo do Rio . As discussões do encontro serão feitas neste sábado.
"A discussão sobre o Haiti evoca a origem do Grupo do Rio, porque questões políticas no Caribe colaboraram para a formação do grupo", lembrou o coordenador brasileiro do G-Rio, Eduardo Gradilone. Segundo ele, oito países que hoje integram o organismo se uniram na década de 80 para ajudar a resolver tensões políticas na Nicarágua. Devido ao êxito, os países da região consolidaram a iniciativa de concertação política e criaram o Grupo do Rio, em 1986.
Assimetrias entre os países da região, democratização das relações internacionais e questões sociais serão os três temas principais da cúpula e deverão constar no documento final do encontro presidencial, a Declaração de Turkeyen.
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O programa temático dos chefes de Estado dos 20 países latino-americanos e caribenhos integrantes do grupo foi confirmado ao final da reunião de ministros de Relações Exteriores, realizada nessa quinta-feira na capital da Guiana.
Para o subsecretário-geral para América do Sul do Ministério de Relações Exteriores do Brasil, Jorge Taunay, "a finalidade do G-Rio é a de concertação, ou seja, combinar a posição dos países diante de questões regionais, como o caso do Haiti".
Agência Brasil