José Dionísio de Souza, 33 anos, morreu durante seu horário de trabalho na Usina Agreste, em Espírito Santo do Turvo, região de Ribeirão Preto, noroeste paulista. Ele foi o terceiro bóia-fria a morrer este ano, em seu local de trabalho, segundo levantamento feito pela Pastoral do Migrante de Guariba. Foi o 17º desde 2004, quando a pastoral iniciou o levantamento.
A Usina Agreste garante ter oferecido assistência médica a José Dionísio e afirma que ele não estava na lavoura quando morreu e, sim, hospitalizado.
Os casos de morte de bóias-frias na região de Ribeirão Preto - na época, 15 - foram investigados pelo Relatório Nacional de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais e Culturais. Na época, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, prometeu endurecer a fiscalização sobre o trabalho dos bóias-frias.
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O representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para América Latina, José Graziano, afirma que apesar de ser uma "tremenda oportunidade" para o país, a produção de biocombustíveis deve ser acompanhada de precauções.
Agência Brasil