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Investigação

Morte de Diana foi acidental, conclui polícia londrina

Redação - Bonde
14 dez 2006 às 18:38

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Um relatório da Polícia Metropolitana de Londres concluiu que foi acidental a batida de carro que matou a princesa Diana e seu namorado, o empresário Dodi al-Fayed, em agosto de 1997, em Paris. O documento, divulgado nesta quinta-feira (14), foi o resultado de uma investigação de mais de nove anos encabeçada pelo ex-chefe da Polícia, Lord Stevens.

De acordo com informações da BBC Brasil, ao apresentar as conclusões da investigação, Stevens afirmou que as teorias de assassinato da princesa eram "infundadas". "Pelas evidências que existem no momento, não houve conspiração para assassinar nenhum dos ocupantes daquele carro. Aquele foi um trágico acidente", ele declarou, acrescentando que uma operação com essa finalidade requereria planejamento "meticuloso".

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O relatório concluiu ainda que o motorista de Al-Fayed, Henry Paul, estava conduzindo o carro em velocidade excessiva. A princesa Diana, 36, Al-Fayed, 42, e o motorista morreram quando a Mercedes Benz em que eles se encontravam se chocou contra uma das pilastras do túnel sob a Ponte L’Alma, na capital francesa, em 31 agosto de 1997.

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O casal fugia de fotógrafos paparazzi depois de deixar o Hotel Ritz, na Place Vendôme, em direção ao apartamento de Al-Fayed.

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Uma investigação de autoridades francesas logo após o acidente concluiu que o motorista havia perdido controle da direção porque, além de conduzir em velocidade excessiva, se encontrava sob efeito de álcool e drogas que necessitam de prescrição médica.


"Chocados" - Com um custo estimado de 4 milhões de libras – cerca de R$ 16 milhões – a investigação se baseou em cerca de 20 mil documentos e depoimentos de mais de 1,5 mil testemunhas.

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Cerca de 400 pessoas foram entrevistadas, entre elas o Príncipe Charles, ex-marido de Diana, e os chefes dos serviços de inteligência britânicos.


Fontes disseram à BBC que, ao saber dos resultados da investigação pelo próprio Lord Stevens, os filhos de Diana, príncipes Henry e William, se disseram "chocados e aborrecidos" com o comportamento dos fotógrafos no dia da morte da princesa. Eles estiveram entre os primeiros a ser informados da conclusão do documento, antes mesmo que o pai de Dodi, Mohamed Al-Fayed.

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O empresário e proprietário da sofisticada loja Harrods é um dos que acreditam que as mortes não foram acidente. Nesta quinta-feira pela manhã, ele disse à BBC que não aceitaria as conclusões da investigação, se elas sustentassem a teoria do acidente.


Teorias da conspiração - Diversas especulações foram alvo de análise pela equipe de dez investigadores chefiados por Stevens. Segundo o relatório, testes sangüíneos rejeitaram a hipótese de que Diana estivesse grávida no dia de sua morte.


Ainda de acordo com o documento, o segurança Trevor Rees-Jones, o único a sobreviver ao impacto, foi salvo pelo air-bag da Mercedes. Existem ainda especulações de que a Central de Inteligência Americana (CIA) estava monitorando as ligações telefônicas de Diana. A CIA nega.

Outra investigação sobre a morte de Diana, conduzida pela juíza Butler-Sloss, deve reiniciar no início do ano que vem.


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