A Rússia não ofereceu uma contribuição para a reconstrução do Iraque na Conferência de Doadores de Madri, mas anunciou que suas empresas poderão investir no país árabe até 4 bilhões de dólares.
O vice-ministro de Assuntos Exteriores de Rússia, Yuri Fedótov, disse na Conferência que, "segundo cálculos preliminares", essa é a cifra que as empresas russas estão dispostas a investir, que seria um "complemento adicional aos esforços internacionais que pretendem reconstruir o Iraque".
Explicou que os investimentos russos poderão seguir adiante se os contratos previstos no programa das Nações Unidas "Petróleo por Alimentos" forem levados à prática, já que durante o regime de Saddam Hussein, muitos estavam fechados com empresas russas.
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A Rússia confirmou sua disposição a participar "de maneira ativa" no restabelecimento da economia iraquiana, para a qual oferece suas "décadas de experiência numa cooperação bilateral frutífera" em âmbitos como indústria petroleira, energia, irrigação, provisão de água, transporte e infra-estrutura, entre outros.
Fedótov disse que Moscou considera a reestruturação econômica do país um componente fundamental da solução política e que "um Iraque livre e democrático", com seu grande potencial, poderá garantir condições de vida "decentes e justas" para seus cidadãos.
No entanto, declarou que o relatório trabalhado na Conferência sobre as necessidades do Iraque carece de cifras relacionadas a investimentos em setores prioritários como o petroleiro.
Para a Rússia existem quatro fatores fundamentais para o sucesso dos esforços internacionais de reconstrução do Iraque: segurança, "regras claras" para as empresas que trabalham no mercado iraquiano, transparência e continuidade da ajuda.
Fonte: iG