O curador do Ministério Público do Rio Grande do Sul responsável pela área das fundações aprovou o contrato com detalhes da proposta de fusão entre TAM e Varig. A entidade precisa aprovar o texto pois a Varig pertence à fundação Ruben Berta.
Com isso, foi marcada uma assembléia do colégio deliberativo da fundação para analisar e aprovar o acordo. Luiz Carlos Ziomkowsky, curador das fundações do MP, estava de férias, mas tinha se comprometido em analisar a proposta da união rapidamente.
Após o parecer positivo de Ziomkowsky, uma nova etapa começou no processo longo de união. O Banco Fator começa enviar detalhes da modelagem para o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para que já comecem as discussões da quantidade de recurso a ser liberado na primeira fase de fusão.
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A Varig busca recursos de US$ 100 milhões antes da união com a TAM. Esse capital seria apenas para pagamento de dívidas do dia-a-dia.
Com o parecer favorável do ministério público, pessoas ligadas à fusão consideram que dessa vez será concretizado o acordo. Aliás, as agendas de alguns ministros já foram consultadas para tentar agendar uma data para depois da assembléia da fundação com o objetivo de anunciar o acordo.
Apesar disso, nenhum componente dessa história esquece que os opositores da fusão dentro da Varig podem tentar conseguir uma liminar e atrapalhar o processo. A parte da companhia aérea contra o acordo é liderada por Yutaka Imagawa e Gilberto Rigoni.