O Ministério Público de São Paulo está investigando suposto enriquecimento ilícito de Manfred von Richthofen por desvio de verbas pública. O engenheiro e a esposa, Marísia foram assassinados a golpes de ferro e asfixia em outubro de 2002 pelos irmãos Christian e Daniel Cravinhos. O crime também teve a participação da filha deles, Suzane. Em julho, eles foram condenados a 39 anos de prisão.
Suzane deve ser convocada a depor no inquérito policial. Segundo o Terra, na época do crime Manfred era funcionário do Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), empresa ligada ao governo do Estado e responsável, entre outras obras, pelo Rodoanel Mário Covas. De acordo com a Folha de S. Paulo, ele recebia cerca de R$ 11 mil mensais da estatal, e tinha um patrimônio de R$ 2 milhões, supostamente incompatível com sua renda.
O MP também quer ouvir os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos. O promotor Eduardo Rheingantz espera obter de Suzane e dos irmãos informações sobre suposta movimentação bancária de Manfred em duas contas na Suíça. A data dos depoimentos ainda não foi marcada.