Os terroristas islâmicos de Wurzburg e Ansbach, na região alemã da Baviera, não devem ser enterrados em cemitérios muçulmanos.
A decisão foi tomada pelo Conselho Central dos Muçulmanos da Alemanha, que prometeu negar sepultura aos suicidas que atacaram as duas cidades em 18 e 25 de julho, respectivamente.
No primeiro caso, um jovem de 17 anos invadiu um trem que ia em direção a Wurzburg, feriu quatro pessoas gravemente com um machado e foi morto pela polícia. No segundo, um imigrante sírio explodiu uma bomba perto de um festival em Ansbach, mas não deixou nenhuma vítima, além dele mesmo.
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Ambos os ataques foram reivindicados pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI). "Nós negaremos tanto uma cerimônia religiosa quanto a sepultura no nosso cemitério a terroristas suicidas", declarou Abu El Qomsan, expoente do Conselho Central dos Muçulmanos da Alemanha, que representa as comunidades islâmicas do país.
No entanto, o órgão não possui a última palavra em todos os cemitérios muçulmanos da Baviera, que deverão decidir se aceitam ou não os restos mortais dos jihadistas. "Se isso acontecer, abriria um duro debate interno entre nós. É melhor que nestes casos sejam usadas sepulturas laicas em cemitérios públicos", acrescentou Qomsan.
Os corpos ainda estão sob responsabilidade da Procuradoria Federal de Karlsruhe, mas em algum momento deverão ser enterrados.