Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Alta mortalidade

Mulheres devem se preocupar com doenças cardiovasculares

Redação Bonde
07 jun 2006 às 17:40

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Menos da metade das mulheres relata que foi orientada por médicos sobre o risco de doenças cardiovasculares, segundo dados da American Heart Association, divulgados em seu boletim sobre o impacto das doenças cardiovasculares na população feminina americana.

"Historicamente, subestima-se a real importância do risco cardiovascular na população feminina, quando se compara ao valor atribuído à população masculina. Há um direcionamento preferencial na prevenção do câncer de mama e colo uterino e da osteoporose, em detrimento da prevenção cardiovascular.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Essa situação precisa mudar urgentemente, uma vez que as cardiopatias são a principal causa de morte em mulheres, superando a mortalidade por câncer", afirma o Dr. Hermes Xavier, cardiologista e professor titular de cardiologia da Faculdade de Ciências Médicas de Santos do Centro Universitário Lusíada (UNILUS).

Leia mais:

Imagem de destaque
Fez poucas aparições em 2024

Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez

Imagem de destaque
Atrapalhando o aprendizado

ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino

Imagem de destaque
Veja os detalhes

Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025

Imagem de destaque
País que mais mata jornalistas

Jornalista paranaense é assassinado a tiros no México, diz imprensa local


Como conseqüência, nas últimas décadas, a incidência de doenças cardiovasculares (DCV) em mulheres tem, em muitos países, se igualado ou mesmo ultrapassado o índice de mortalidade em homens. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, na cidade de São Paulo, por exemplo, a relação de mortalidade por doença arterial coronária entre homens e mulheres era de dez homens para cada mulher em 1970. Em 2002, a proporção já era de 2,45 casos masculinos para cada feminino.


Um dos principais fatores de risco modificáveis para a doença da artéria coronária (DAC) é a alteração ou anormalidade nos níveis de gordura no sangue (colesterol, triglicérides), chamada dislipidemia. Ensaios clínicos demonstraram uma importante diminuição na incidência de eventos cardiovasculares ao reduzir os níveis de LDL-colesterol (o colesterol ruim), resultando, nos últimos 20 anos, em redução expressiva na mortalidade por DAC em homens. Esse benefício, no entanto, não foi evidenciado em mulheres, cuja ocorrência de DAC continua aumentando.

Portanto, as mulheres devem começar a se submeter a exames cardiológicos por volta dos 40 anos.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo