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'Não seja um Jair Bolsonaro', posta prefeito de NY

24 set 2021 às 12:15

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, usou nesta quinta-feira (23) as redes sociais para pedir, aos mais de 1,5 milhão de seguidores, para que não sejam iguais ao presidente brasileiro Jair Bolsonaro (sem partido) e sigam o exemplo de pessoas como o príncipe Harry e sua esposa Meghan Markle, que defendem a vacinação contra o novo coronavírus.


"Não seja um Jair Bolsonaro; seja um Harry e Meghan. Tome vacina", escreveu ele, em seu perfil no Twitter.

Essa comparação feita por Blasio se deu depois que Harry e sua esposa passaram a defender publicamente o acesso igualitário às vacinas.



Cerca de 35% das pessoas que receberam ao menos uma dose de uma vacina contra covid-19 são de países ricos, segundo dados compilados pela agência Reuters. Enquanto isso, as taxas de vacinação em alguns países, como o Haiti e a República Democrática do Congo, são de menos de 1%.


Já o presidente Jair Bolsonaro tem feito repetidamente discurso de defesa do chamado "tratamento precoce", que consiste num coquetel de drogas ineficazes contra a covid-19, além de ataques constantes ao passaporte sanitário. Bolsonaro foi o único líder do G20 sem tomar vacina a participar da 76ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).


Blasio já havia feito outra publicação contendo um link para o site que lista todos os locais de vacinação contra a covid-19 em Nova York. O brasileiro, que permanece em isolamento após diagnóstico positivo do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, até hoje diz não ter sido imunizado.


O príncipe Harry e sua esposa Meghan Markle iniciaram nesta sexta-feira (24) uma viagem a Nova York, com uma visita à "Freedom Tower" e ao memorial às vítimas dos ataques de 11 de setembro de 2001.


Harry, de 37 anos, e Meghan, de 40 anos, estarão no show Global Citizen Live no Central Park no próximo sábado (25). O Global Citizen Live é realizado em todo o mundo para aumentar a conscientização sobre as mudanças climáticas, a necessidade de igualdade de acesso às vacinas e a fome.

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