O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou neste domingo (21) o assassinato de dois policias em Nova York. Eles foram mortos a tiros neste sábado (20) dentro do carro de patrulha. Segundo a polícia de Nova York, o atirador fugiu para uma estação de metrô e se suicidou.
O crime ocorreu em um momento de alta tensão nos Estados Unidos. O país está envolvido em questões raciais após a morte de dois jovens negros pela polícia. "Condeno incondicionalmente a morte dos dois policiais em Nova York. Dois homens corajosos não voltarão para casa esta noite para encontrar seus entes queridos. Para isso, não há justificativa", declarou Obama, em comunicado emitido pela Presidência. "Hoje, peço às pessoas que rejeitem a violência e as palavras que ferem, preferindo as palavras que curam", acrescentou.
Os dois policiais, Wenjian Liu e Rafael Ramos, foram mortos a tiros no sábado (20), no bairro do Brooklyn. O suspeito é Ismaaiyl Brinsley, homem negro de 28 anos, que teria disparado várias vezes contra os policias. Os dois estavam sentados no carro de patrulha e não tiveram como reagir ao ataque, sendo atingidos na cabeça.
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"Eles foram mortos a tiros, sem aviso prévio. Foram simplesmente assinados", disse o chefe da polícia, Bill Bratton, em entrevista coletiva. Segundo Bratton, Brinsley havia postado nas redes sociais comentários hostis à polícia e mencionado Eric Garner e Michael Brown, os dois jovens negros assassinados em intervenções policiais nos últimos meses, em Staten Island e em Ferguson, gerando protestos no país. O assassinato dos policiais seria uma resposta à morte dos jovens. O motivo do ataque está sendo investigado pelas autoridades.