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Novo Start

Obama pede que Senado aprove tratado nuclear com Rússia

Agência Estado
18 dez 2010 às 12:42

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O presidente dos EUA, Barack Obama, alertou que um fracasso na ratificação do novo tratado de controle de armas nucleares com a Rússia vai enfraquecer a liderança norte-americana nos desafios que o país enfrenta em todo o mundo. Obama usou seu pronunciamento semanal via rádio deste sábado para pedir que o Senado aprove o tratado, uma prioridade da política internacional dos EUA nos últimos dias antes do fim do ano.

Obama disse que sem uma ação sobre o pacto, conhecido como Novo Start, "nós arriscaremos perder a liderança norte-americana não apenas com relação à proliferação nuclear, mas em uma série de desafios em todo o mundo". "Ratificar um tratado como o Start não é obter uma vitória para um governo ou um partido político. É questão de segurança e proteção dos Estados Unidos da América", afirmou.

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Embora a Casa Branca e os líderes democratas no Senado tenham expressado confiança sobre a perspectiva de ratificação, o destino do tratado é incerto, já que é necessária uma votação de dois terços do Senado para aprovação. Os senadores estão lidando com o assunto junto com outras questões importantes que Obama quer que sejam concluídas antes do recesso de fim de ano no Congresso, como a da presença de gays no exército dos EUA.

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Os debates sobre o tratado prosseguiram até a noite desta sexta-feira, com os republicanos levantando preocupações com o fato de que ele limitará as opções de defesa com mísseis dos EUA, algo que a Casa Branca nega fortemente. O tratado, assinado em abril por Obama e pelo presidente russo, Dmitry Medvedev, limitaria a 1,5 mil a quantidade de ogivas nucleares estratégicas de cada país, menos do que as atuais 2,2 mil, e estabeleceria um sistema de monitoração e verificação.


As inspeções de armas dos EUA foram encerradas há um ano, quando expirou o tratado de controle de armas de 1991. "Cada minuto que nós ficamos presos é um minuto em que não há inspetores trabalhando nessas instalações nucleares russas", afirmou Obama. "É hora fazermos isso", completou.


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