Todos os anos, acidentes de trânsito matam mais de um milhão de pessoas em todo o mundo e deixam entre 20 e 50 milhões de pessoas feridas. Os jovens representam a grande maioria das vítimas, que, muitas vezes, apresentarão seqüelas pelo resto da vida. Como se o custo desse sofrimento não bastasse, os países perdem cerca de 1 a 2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) com gastos relacionados aos acidentes de trânsito.
Para estimular ações e prevenção, a Organização Mundial da Saúde inicia, nesta segunda-feira (23), a Primeira Semana Mundial das Nações Unidas de Segurança no Trânsito, que tem um desafio: promover a paz no trânsito e lutar pela não banalização da vida. A campanha se estende até a próxima sexta (29).
A idéia da campanha, que é uma iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), é chamar atenção para o fato de que a maioria dos acidentes de trânsito pode e deve ser evitada. E para que isso aconteça são necessárias pequenas mudanças no hábito da população.
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Dentre os principais fatores de risco que contribuem para as colisões e atropelamentos estão: o excesso de velocidade, a ingestão de bebidas alcoólicas pelos motoristas e pedestres, o não uso dos capacetes ou do cinto de segurança e problemas na infra-estrutura de rodovias e vias públicas.
No Brasil, a situação é grave
O Brasil tem prejuízos de US$ 22 bi (quase R$ 44,5 bilhões) . Só nas estradas federais são mais de 65 mil feridos e quase 7 mil mortos por ano.