A Polícia Federal iniciou nesta quarta-feira (26) em Brasília a Operação Mão-de-Obra com o objetivo de prender suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em fraudar licitações de órgão públicos. A ação da PF conta com o apoio da Controladoria Geral da União (AGU). A quadrilha seria formada por empresários do setor de informática e prestação de serviços, seus empregados e funcionários públicos.
De acordo com a Polícia Federal, as buscas estão sendo realizadas em empresas de informática, de prestação de serviços, no Senado Federal, na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), nos ministérios da Justiça, da Ciência e Tecnologia, do Trabalho e Emprego e no Departamento Nacional de Produção Mineral. Até agora três pessoas já foram presas.
A PF informou que a Operação Mão-de-Obra é um desdobramento da Operação Sentinela, que, em dezembro de 2004, prendeu integrantes de uma quadrilha especializada em fraudar licitações e comprar pareceres do Tribunal de Contas da União (TCU). As investigações que culminaram nesta ação foram realizadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal.
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Na manhã de hoje, policiais federais estão nas dependências do Senado, onde cumprem cerca de 30 mandados de busca e apreensão de computadores e documentos.
Até as 10h, seis pessoas haviam sido presas, entre empresários, funcionários e um servidor público. Ao todo, 170 agentes da PF participam da operação.
Informações da ABr e Folha Online