Um britânico que realizou uma investigação por conta própria para provar que a filha tinha sido assassinada pelo marido recebeu uma recompensa da polícia. Bert Whitehead, um técnico aposentado de 83 anos, recusou-se a aceitar que a morte da filha em um incêndio tinha sido acidental e passou seis anos tentando provar que ela foi assassinada.
Ele recolheu depoimentos de testemunhas que acabaram levando à condenação do genro, Alan Stead, à prisão perpétua, em fevereiro. Whitehead deverá receber o equivalente a R$ 22,8 mil.
O juiz Mark Eades, do tribunal de Stafford, disse: "O Sr. Whitehead teve grande atuação na prisão do réu e, portanto, qualifica-se para receber uma soma razoável para compensar seus gastos e tempo empregado."
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Incêndio
"Eu tinha que continuar lutando até o fim para fazer justiça à Anita", afirmou Whitehead. "É o que qualquer pai faria. Eu não me conformei com a morte dela."
Anita Stead, tinha quatro filhos e trabalhava em uma imobiliária. Ela tinha 39 anos quando morreu em um incêndio em sua casa, em Stafford, em 2002. Ela foi trancada pelo marido em uma salinha para computadores dentro da garagem da casa do casal antes de o incêndio começar.
Alan Stead disse que o fogo foi acidental, causado por um problema elétrico.
Detetives que investigavam o incêndio na época prepararam documentos para a promotoria que achou que as provas não eram suficientes para que o processo seguisse adiante. Mas a polícia reabriu o caso depois que o aposentado trouxe mais provas.
A promotoria alegou que Stead queria matar a mulher porque ela tinha pedido o divórcio. Testemunhas disseram que ele controlava muito a vida de Anita, não permitindo que ela gastasse dinheiro comprando coisas para si mesma. O marido também ficava desconfiado quando ela queria sair com amigos.